Depuis le progrès des transports aériens et notamment la très forte diminution du besoin d’escales techniques, puis l’essor de la globalisation dans les années 1990, le monde était entré dans une ère d’hypermobilité. Les thuriféraires d’une planète nomade, dédaigneux de ceux qui, tout en aimant le monde, demeuraient attachés à une identité territoriale, s’en réjouissaient. Effectivement, le droit accru à la mobilité, ensuite accentué dans les années 2000 par le développement des compagnies aériennes à bas coût, décelait des avantages, par exemple pour les pays sachant valoriser leurs atouts économiques et touristiques. Mais la pandémie covid-19 a révélé que l’hypermobilité avait également des inconvénients.
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Covid-19 : fim da geografia da hipermobilidade ?
Com o progresso dos transportes aéreos (e, sobretudo, a forte diminuição das escalas) e o incremento da globalização nos anos noventa, o mundo entrava em uma era de hipermobilidade. Os partidários de um planeta nômade, desdenhosos daqueles que mesmo apreciando o mundo permaneciam atados a certa identidade territorial, se deleitavam. De fato, o direito adquirido à mobilidade, impulsionado nos anos dois mil pelo desenvolvimento das companhias aéreas low cost, evidenciava vantagens, por exemplo, para países que sabiam desenvolver seus ativos econômicos e turísticos. Entretanto, a pandemia da Covid-19 revelou que a hipermobilidade também tem seus inconvenientes.
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